terça-feira, julho 04, 2006

Ramsés..., Ram,... ou simplesmente Miguel!


Para mim é simplesmente Miguel. Conheço o Miguel há tantos anos!!! Desde que éramos ambos muito pequeninos, e ele vivia num andar, em frente ao campo da bola do Sintrense e nos divertíamos esvaziando a cesta dos ovos, atirando-os para a rua; tentávamos acertar na cabeça de quem passasse cá em baixo. Os nossos pais estavam na sala a falar de qualquer coisa sem graça e nós... fazíamos porcaria.
Quando íamos para a serra andar de baloiço, remexer a água do tanque, correr, passear...
Nessa altura o Miguel já desenhava! Umas coisas muito à rapaz, mas sempre com um toque de artista. Nada que se parecesse com as obras bastante melhoradas pelo tempo, pela vida e pela experiência adquirida nos velhos muros de Sintra.
Gosto muito dele. Sempre gostei. É uma alma tão livre e sempre tão bem disposta. Sempre a sorrir, sempre descontraído, o Miguel nunca tem pressa de chegar.
E chegar onde?
Nós é que achamos que há uma META.
Apesar das nossas vidas tão diferentes e do pouco convívio, eu sei, que ele sabe, que eu existo, que lhe compro os quadros todos, que sou fã. Que vou preservar as obras e falar delas como se fossem sempre as primeiras.
Ele é um anjo. Não sei se ele sabe disso. Mas o anjos, brincam com as côres, são sorridentes, viajam muito sem projectos, e vivem os dias no mar (se não fisicamente, pelo menos em sonho).
Não vão encontrar outro assim!!!
A mãe dele, diz-me algumas vezes: " Vê se pões juízo na cabeça do teu amigo!"
JUÍZO? Que seria do artista se não fosse louco?
Se não tivesse barba e cabelo louco também?
Que seria do artista se se vestisse como um senhor?
Nunca. A roupa é sagrada.
Nós somos o que o sonho manda, o que a mão manifesta e o que o corpo exprime..... sempre ao lado de um grande amigo!!!!























2 comentários:

disse...

O Miguel era um dos amigos de brincadeiras do meu irmão. A bem da verdade quando se juntavam só faziam asneiras um dia tentaram jogar à vara no nosso quarto e o resultado foi um vidro partido e uma cicatriz no braço do Alexandre.
Lembro-me que uma vez chegou a nossa casa e perguntou se não gostávamos de ir para os escuteiros.
Eu escolhi os ombros mas o meu irmão disse logo com uma enorme prontidão, “claro que sim e ainda por cima é no mesmo dia de catequese, que eu não gosto nada.”
Foi assim pela mão do Miguel Ramesés que entramos nos escuteiros.
O Miguel é uma pessoa especial, também nunca o vi chateado, mantêm sempre um ar sorridente e “tásse bem” é um verdadeiro artista.
Na verdade acho que ele tem muito mais juízo que nós, foi atrás do sonho dele, trabalho naquilo que realmente gosta.

P.s.- A foto é linda

Anónimo disse...

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