segunda-feira, março 27, 2006

V of VENDETTA!!!

Fui ver o filme!
Apesar das americanísses, sempre a deixar rasto em qualquer filme da WB, tirei algumas coisas com interesse que gostava de partilhar convosco.
Aquela máscara maravilhosa!
Não propriamente pela sua beleza tangente (nem tangente nem profunda, porque é horrível), mas pelo que esconde!
Foi a primeira vez que vimos alguém que na realidade nunca vimos.
E daí?
Daí que temos que nos apaixonar por tudo o resto; e não falo do chapéu, das facas ou da destreza física com apontamentos de matrix.
Falo daquilo que deveríamos sempre receber dos outros: o que está para além dum rosto.

O ROSTO.
Não é para onde olham primeiro?
Não se apaixonam sempre primeiro, por ele?
Não é o mais cobiçado?
Não o que mais vos transmite sensações de felicidade, tristeza, aflição, disponibilidade...
Quando querem uma resposta, não a procuram sempre no rosto?
Porquê?
E se:
NÃO HOUVER ROSTO?
O que se consome no outro?
Ah pois!!! Deveria ser um teste á nossa entrega aos outros, no modo como lidamos com eles, na forma como recebemos os seus estímulos.
Devíamos poder fechar os olhos e realmente ver o outro, senti-lo, cheirá-lo, dançar com ele, ver o movimento das mãos, do corpo!
Transmite tanto!
Deus, ou quem quiserem assumir, criou-nos com tudo isto, fazendo de nós, corpo, os 100%; e tal como do nosso cérebro, só usamos 10%. Para tudo.
Talvez, se entendessemos os outros 90%, sem olhar a estes 10%, a consequência fosse uma grande redução de enganos!!

Também gostei de ver a menina na dita prisão.
Para poder entender que nunca conhecemos o nosso limite.
Ninguém conhece o seu limite!
Não amigos, ninguém!

Não... nem tu!

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